Sabedoria Ramatis

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domingo, 18 de junho de 2017

O ASTRO INTRUSO


PERGUNTA:  Dissestes há pouco que a humanidade terrena está atraindo coletivamente o psiquismo agressivo do planeta intruso, fixando-o na capacidade pessoal de cada ser. Podíeis dar-nos um exemplo para melhor entendermos como se processa essa interceptação ou aprisionamento da ação do astro?

RAMATÍS: 
É um fenômeno que pode ser apreciado sob mil modalidades diferentes. Essa interceptação físio-psíquica que um orbe ou uma humanidade efetua no seio do éter cósmico, varia de conformidade com as condições de seu progresso sideral. Enquanto os terrícolas, mergulhados no mesmo éter cósmico, situam energia na faixa vibratória que ainda é magnetismo ou energia degradada, os marcianos, com o mesmo éter, podem penetrar profundamente no fenômeno, e lidam, então, com o magnetismo etérico, uma forma ainda mais pura desse éter cósmico. Eles já conseguem transformar a luz em energia!
A vossa ciência trabalha com energia que se liberta continuamente e exige dificultoso aparelhamento para interceptá-la a contento econômico, visto que aprisiona essa energia depois de produzida ou degradada. Os marcianos, os jupiterianos, os saturninos, conseguem lidar com a energia no seu descenso vibratório, original, isto é, na sua forma realmente positiva e energética que, embora com abaixamento vibratório, é de índole impulsiva e não eclosão eletrônica consumível.
Servindo-nos de um exemplo corriqueiro, dir-vos-emos que a luz é sempre uma vibração única, no sentido de sua pureza iniciática; mas, conforme a capacidade dos que a recepcionam ou interceptam, torna-se luz intensíssima, forte, média ou fraca. Enquanto o homem se debate nas trevas, o gato enxerga no escuro, porque alcança menos de 16 vibrações por segundo; e a luz fraca, para o ser humano, já é intensa para o gato. No extremo da faixa vibratória da luz, o homem se ofusca acima de 20.000 vibrações por segundo, enquanto que essa luz é ainda fraca para a multiplicidade de insetos dos climas límpidos e equatoriais. A luz é sempre a mesma em sua fonte original; existiu antes do vosso orbe e existe como uma só expressão atuante, variando apenas quanto ao ser ou objeto que a intercepta e ajusta na
dosagem que lhe é apropriada. onsiderando que o astro de que tratamos é um "quantum" de energia agreste, primitiva e estimulante, os habitantes da Terra irão interceptá-la conforme a sua maior ou menor resistência psíquica no treino da vida. Enquanto um Francisco de Assis, sob essa mesma influência, dosá-la-ia como "vitalidade virgem", que só lhe atuaria no dinamismo do trabalho a favor do próximo, uma alma tipo Nero encherse- ia de ânimo e de audácia para vencer qualquer escrúpulo contemporizante de uma ação má.

PERGUNTA:  Como poderemos entender que um planeta de magnetismo agressivo e primário possa trazer benefícios à aura da Terra, figurando como um higienizador? A sua aura nefasta não poderá trazer piores estímulos para a humanidade aqui encarnada? Se uma conjunção como a de Saturno, Marte e Júpiter há produzido efeitos salutares, a presença de um orbe dessa natureza não causará intenso prejuízo ao nosso mundo?
 
RAMATÍS:  Simbolizai esse astro num gigantesco aspirador magnético que deve efetuar a absorção dos detritos mentais que povoam e obscurecem a atmosfera etéreo-astral da Terra, detritos esses que servem de barreira às influências benéficas dos bons Espíritos sobre o vosso mundo, assim como a poeira nas vidraças dificulta a penetração dos raios solares. Refleti que a verdadeira profilaxia num porão cheio de detritos imundos exige primeiramente a retirada do monturo e não a saturação improdutiva do ambiente por meio de perfume. As substâncias deletérias aderidas às vidraças não serão removidas com água destilada, mas requerem a aplicação de ácidos corrosivos; a madeira bruta e eriçada de fibras exige, para ser polida, a lixa vigorosa e não a doçura da "boneca" de algodão do envernizador.
São os golpes de cinzel, do ourives, e não a sua carícia, que rompem a crosta do cascalho e o transformam em cobiçado brilhante. O exorcismo à distância não drena o tumor que está exigindo o bisturi do cirurgião, assim como a nódoa do vestuário
só desaparece com o concurso da soda cáustica!
Se a conjunção de Marte, Saturno e Júpiter devesse higienizar definitivamente o psiquismo e o astral da Terra, nenhum momento seria tão propício para tal como aquele em que se deu a sua perfeita conexão com a descida de Jesus. Se o vosso mundo não se higienizou mental e espiritualmente, naquela época, diante da prodigalidade de auxílio das forças angélicas aliadas ao magnetismo daqueles orbes, também não o conseguiria com mais êxito nesta hora grave do "juízo final". O vosso orbe rejubilou-se com a presença desses planetas, porque eles exsudavam magnetismo benfeitor; mas, assim que se afastaram das coordenadas astro-magnéticas da conjunção, que incidiam sobre a crosta terrestre, a vossa humanidade passou a entregar-se novamente às suas mazelas costumeiras.
O problema, pois, não é o da boa influência, que apenas protelaria, em improdutivo hiato, o conteúdo psíquico subvertido e latente, mas sim o da higienização e, conseqüentemente, a varredura ou a "sucção" do magnetismo estagnado e deletério da aura da Terra.
O homem terrestre subestimou demais o régio presente da transfusão de Luz e Amor do Cristo às trevas humanas, rejeitando a maravilhosa profilaxia que limpa todos os pecados e afasta as paixões desregradas; inegavelmente, candidatou-se à terapêutica do magnetismo cruciante do planeta higienizador, como quem se sujeita à ação do nitrato de prata para cauterizar as suas chagas rebeldes.

DO LIVRO: " MENSAGENS DO ASTRAL" RAMATÍS/ HERCÍLIO MAES - EDITORA DO CONHECIMENTO.

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