Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sábado, 31 de maio de 2014

A PRINCIPAL FINALIDADE DO ESPIRITISMO


PERGUNTA:  Diversas vezes tendes afirmado que a principal finalidade do Espiritismo é "curar" o espírito. Assim, indagamos o seguinte:  Porventura os males do corpo físico não merecem que os bons espíritos nos ajudem a curar as doenças que afetam a nossa saúde


RAMATÍS:  O Espiritismo não tem como finalidade principal e urgente curar as doenças do corpo. Embora, sem alarde, coopere nesse setor de ordem humana, o seu objetivo relevante é ensinar, é orientar o espírito, no sentido de libertar-se de seus recalques ou instintos inferiores até alcançar a "saúde moral" da angelitude. Por conseguinte, não pretende competir deliberadamente com a medicina do mundo, conforme pressupõem alguns médiuns e neófitos espíritas. Se esse objetivo fosse o essencial, então, os mentores que orientaram Allan Kardec na codificação da doutrina espírita certamente ter-lhe-iam indicado todos os recursos e métodos técnicos que assegurassem aos médiuns seguro êxito terapêutico no combate às doenças que afetam a Humanidade. 
O Alto inspira e coopera nas atividades terapêuticas utilizando os médiuns, mas sem qualquer intenção de deprimir ou enfraquecer a nobre profissão dos médicos, cujos direitos acadêmicos devem prevalecer acima da atuação dos leigos. Se assim não fora, então, a medicina teria de retomar à velha prática do curandeirismo supersticioso do tempo em que se exercia uma terapêutica empírica e um tanto rude. Embora os espíritos benfeitores auxiliem por intuição os médicos dignos e piedosos, que se devotam a curar o ser humano, deveis considerar que os profissionais da Medicina também constituem uma legião de missionários dos mais úteis à humanidade. Mesmo porque tais cientistas, além das suas funções comuns, ainda se dedicam a pesquisar elementos terapêuticos que vençam as moléstias rebeldes, de conseqüências fatais. Além disso, a montagem de seus consultórios, dispensários ou laboratórios, que exigem gastos vultosos, confere-lhes o direito de se remunerarem de acordo com os seus préstimos e investimentos que são obrigados a fazer, em benefício dos próprios enfermos. Eis por que o Espiritismo não é destinado a concorrer com os médicos terrícolas, nem tem a pretensão de sobrepor-se à sua capacidade profissional. O alívio, o reajuste físico ou as curas conseguidos por intermédio da faculdade mediúnica têm por objetivo principal sacudir o ateísmo do enfermo, despertando-lhe o entendimento para os ensinamentos da vida espiritual.

Aliás, quando Jesus curava os doentes e iam ao seu encontro, o seu objetivo era curar os corpos para, indiretamente despertar ou "curar" as almas. E a mediunidade de cura tem, igualmente, essa finalidade. Diversos espíritos e médicos desencarnados continuam, do "lado de cá", exercendo a sua função mediante assistência telepática aos seus colegas encarnados.

E muitas vezes o êxito da sua atuação profissional teve a cooperação de um colega já desencarnado. Deste modo, muitos médicos, embora inconscientes do fenômeno, agem também como "médiuns". E, neste caso, conseguem obter maior êxito e eficiência de resultados do que o médium leigo em medicina. Mesmo porque o médico, ainda que não capte, com fidelidade, a intuição do espírito que o assiste, está habilitado a prescrever ao enfermo a medicação justa, devido aos seus conhecimentos fisiológicos e patológicos.

ECTOPLASMA



PERGUNTA: - Podeis dizer-nos algo sobre o ectoplasma?

RAMATÍS:  O ectoplasma é a parte da célula que fica entre a membrana e o núcleo, ou a porção periférica do citoplasma, conforme vos explica a ciência acadêmica.
Entre os espíritas é geralmente conhecido como um plasma de origem psíquica, que se exsuda principalmente do médium de efeitos físicos e algo das outras pessoas em comum.
Quando os espíritos desencarnados podem dispor dele em bastante quantidade, então o usam para a produção de fenômenos mediúnicos como levitação, ruídos, materializações, voz direta, moldes de parafina, composição de flores etc., após combinarem-no com outras substâncias extraídas do reservatório oculto da Natureza.
O ectoplasma apresenta-se à nossa visão espiritual como massa de gelatina pegajosa, ou substância albuminóide, branquíssima e semiliquida, que se exsuda através de todos os poros do médium, mas em maior porção pelas narinas, pela boca ou pelos ouvidos, pelas pontas dos dedos e ainda pelo tórax. Os longos cordões ectoplásmicos que se formam por esses orifícios serpenteiam em movimentos ondulatórios. Não é substância que possamos seccionar ou manusear sob absoluta independência dos médiuns, os quais, mesmo em transe completo, ligam-se mentalmente a esse prolongamento vivo, inquieto e influenciável até pelos assistentes.
Os trabalhos de efeitos físicos exigem um cuidadoso tratamento por parte dos espíritos operadores, pois o ectoplasma do médium é elemento fácil de ser contaminado pelos miasmas e certos tóxicos que invadem o ambiente pela imprudência ou descaso de alguns freqüentadores dos trabalhos mediúnicos. Trata-se de substância delicadíssima que, na realidade, situa-se entre o perispírito e o corpo físico. Embora seja algo disforme, é dotada de forte vitalidade, motivo pelo qual serve de alavanca para interligar os planos astralino e físico.

As defumações e as ervas de efeitos psíquicos - V





PERGUNTA:  Poderíeis esclarecer-nos sobre essa função mais positiva que a defumação teria nas reuniões mediúnicas e doutrinações espiritistas?

RAMATÍS:  É de senso comum que o espírito concentrado num objetivo psíquico torna-se mais sensível à auscultação dos próprios sentidos físicos. O homem recolhido a um aposento, à meia-luz ou no escuro, passa a perceber os ruídos e os odores mais sutis do ambiente.
É o que acontece nas reuniões espíritas mediúnicas, quando o silêncio e a tranqüilidade apuram o olfato e a audição, no esforço de concentração dos médiuns e presentes.
Sabe-se que a Umbanda firma o seu intercâmbio mediúnico através de cânticos, altares, danças, luz, flores, velas, vestimentas e defumações, proporcionando o ambiente eletivo aos pretos-velhos, bugres e caboclos, enquanto o bom êxito nas mesas requer, justamente, o contrário, como sejam o silêncio absoluto e a dispensa completa de quaisquer ritos ou objetos. A reunião silenciosa, e a prece murmurada na obscuridade do labor tradicional da "mesa espírita", aguça os sentidos físicos e os faz captar facilmente os mínimos ruídos e odores do ambiente. Os poros da pele ficam mais sensíveis e até a pulsação cardíaca torna-se audível. Há pessoas que jamais se acomodam na concentração do trabalho mediúnico, à meia-luz, pois despertam e desconcentram-se a cada instante, sob o estremecimento do médium, a tosse do vizinho ou o odor desagradável.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

FORÇA MENTAL




PERGUNTA:  O que é a tão comentada "força mental"?

RAMATÍS:  A mente é o instrumento principal do espírito para atuar sobre o mundo das formas, no universo manifestado aos vossos sentidos como no Mundo Oculto ao sensório. É a autora de todas as criações e se confunde com a própria centelha espiritual, tal a sua importância. Os homens se tornam inevitavelmente aquilo que pensam. O poder, a força ou energia mental produzem ininterruptas interferências e mudanças no meio que vos cerca, visível e invisível.

Vossa maior dificuldade é compreender a fonte geradora de pensamentos contínuos que é a mente. O pensar se relaciona com todos os corpos sutis que "envolvem" o espírito, como se fosse um bebê embrulhado em mantas para que a friagem do meio hostil não cause grave estiolamento. O ato volitivo de pensar antecede os sentimentos do corpo astral e as sensações do equipo físico. Quando desestruturado o fluxo de ideações superiores que provém dos corpos átmico, búdico e mental abstrato (Esses três veículos da consciência constituem o Eu Superior), advêm modificações intensas nas relações do indivíduo com o meio, que são sustentadas pelos corpos inferiores: astral, etérico e físico, quando não se instala o alheamento total, ao que chamais de loucura.

As predisposições mórbidas do equipo físico ao longo da jornada terrena estão instaladas na casa mental. Deveis alterar os pensamentos geradores das distonias, em cuja gênese estão fatores psicológicos ocultos, resíduos traumáticos relacionados a existências pregressas, que ainda reverberam das camadas mais profundas do psiquismo inconsciente para uma área que tangencia o consciente, algo como um subconsciente, que ficaria entre o inconsciente e o consciente, a periferia da vida presente do encarnado. Essas dissonâncias mentais de complexa etiologia instalam e intensificam desarranjos vibratórios em determinados locais e órgãos do corpo astral ou perispirítico, que repercutem no físico na forma de doenças variadas.

As defumações e as ervas de efeitos psíquicos - IV




PERGUNTA: - A finalidade da defumação é apenas de libertar energias etéricas e astralinas bombardeando os maus fluidos ou ainda possui outra função mais física?

RAMATÍS: A defumação é um recurso benéfico solicitado ao vegetal, que além de elevar a vibração psíquica do ser, ainda purifica o ambiente fluídico, assim como se fazia outrora nos templos egípcios, babilônicos, hindus e persas. Hoje, a defumação é fundamento nos templos rosacrucianos, lojas teosóficas, "tatwas" esotéricos, igrejas católicas, terreiros de Umbanda e reuniões de iogues. Trata-se de um recurso intuído pelos próprios mentores do Universo, para que o homem encarnado preencha com o odor agradável do vegetal o abismo vibratório existente entre os dois mundos da matéria e do espírito.
A defumação sensibiliza a "psique", torna o ambiente agradável e estabelece um contato eufórico com o mundo oculto. Só as pessoas rudes ou confusas podem considerar a defumação benfeitora uma superstição ou dogma. Quantos espíritas, que condenam a defumação como um recurso infantil e supersticioso, no mesmo instante de sua crítica injusta queimam cigarros e cigarros, alimentando um vício censurável?

quarta-feira, 28 de maio de 2014

PERGUNTA: Os espíritas kardecistas são absolutamente avessos às defumações, pois as consideram um processo supersticioso e tolo!


RAMATÍS:  Conforme recomenda certo refrão popular, nunca se deve dizer "desta água não beberei"; existem situações na vida do homem, naturalmente elaboradas pela Administração Sideral, que abatem e eliminam a vaidade e a obstinação humanas, fazendo o próprio ateu curvar-se ante as circunstâncias trágicas que podem abalar as suas convicções pretensamente inabaláveis!
Quantas criaturas descrentes de Deus e da espiritualidade se põem a usar balangandãs no pescoço e amuletos nos chaveiros, ante a esperança de uma cura miraculosa prometida para o filho, esposa ou outro familiar querido, já desenganados pela medicina oficial? Diante da dor e do sofrimento atroz, e sob a perspectiva de uma cura esperançosa, ninguém desdenha benzimentos, simpatias, passes fluídicos, água magnetizada ou ritos supersticiosos! 
Católicos, protestantes e ateus curvam-se aflitos ante o socorro do Espiritismo; espíritas kardecistas fanáticos e irreverentes apelam para os pretos-velhos e caboclos nos terreiros de Umbanda, quando as vicissitudes ultrapassam a sua capacidade de resistência físico-psíquica!
Que importa o credo, a religião e a doutrina primitiva ou afidalgada, ante motivos e recursos que Deus mobiliza para o homem desenvolver a tolerância, o amor, a fé, a esperança e a humildade? No céu não existem departamentos estanques e apropriados a cada conjunto religioso, porém é viveiro de almas amorosas, serviçais, heróicas e universalistas! Inúmeras vezes, a doença, a vicissitude e a desilusão significam apenas o recurso determinado pelo Alto, a fim de dobrar a cerviz orgulhosa humana, obrigando o ser a admitir e se filiar justamente ao credo, religião ou doutrina, que ele mais detestava ou zombava! Assim como há pessoas que são escravas da "idolatria" outras há que são fanáticas da "não-idolatria"!

terça-feira, 27 de maio de 2014

As defumações e as ervas de efeitos psíquicos - III




PERGUNTA: - Mas a defumação pode afastar espíritos mal-intencionados?

RAMATÍS Há certos tipos de ervas cuja reação etérica é tão agressiva e incômoda, que torna o ambiente indesejável para certos espíritos, assim como os encarnados afastam-se dos lugares saturados de enxofre ou gás metano dos charcos. Aliás, as máscaras contra gases provam suficientemente quanto à existência de certas fumacinhas que também podem aniquilar os seres humanos!
Há perfumes que inebriam determinadas pessoas, mas causam cefaléias, tonturas e até náuseas noutras criaturas. O odor ácido e picante do alho e da cebola, que aguça o apetite nas saladas das churrascarias, depois é detestado pela produção do mau hálito. Durante a queima de ervas produzem-se reações agradáveis ou desagradáveis no mundo oculto, porque, além de sua propriedade física, elas também libertam outras energias provenientes do armazenamento do éter e do magnetismo físico no duplo etérico do vegetal. O cheiro ou a exalação das ervas e flores que afetam o olfato dos encarnados também é um campo vibratório a influir fortemente nos desencarnados, e essas emanações fluídicas penetram diretamente no perispírito.
Cada espécie vegetal no mundo possui a sua característica fundamental e atende a uma necessidade na Criação. A mesma seiva venenosa da cicuta, que mata, hoje serve benfeitoramente na medicina homeopática, curando convulsões, estrabismo, efeitos de comoção no cérebro ou da espinha. Deus não criou as espécies vegetais apenas como enfeites do mundo; pois elas atendem simultaneamente às necessidades da vida manifesta no plano físico, etéreo e astralino.
Há plantas que atingem violentamente o perispírito dos próprios encarnados, como o "paude- bugre" ou aroeira, causando distúrbios alérgicos pela via comum do olfato; outras, como a maconha, o ópio, o cáctus "peyot", de onde se extrai a mescalina, produzem inúmeras sequências psíquicas, desde a alucinação pela queda vibratória no baixo astral, até a visão deliciosa e deslumbrante do duplo etérico das cousas e seres do mundo terreno! Há vegetais cujas auras são pestilentas, agressivas, picantes ou corrosivas, que põem em pânico alguns desencarnados de vibração inferior. Os antigos magos, graças ao seu conhecimento e experiência incomum, sabiam combinar certas ervas de emanações tão poderosas, que traçavam fronteiras intransponíveis aos espíritos intrusos ou "pesados" que tencionavam turbar-lhes os trabalhos de magia!

domingo, 25 de maio de 2014

O HOMEM EVANGELIZADO



O homem evangelizado, o herói sideral, ou autêntico vencedor da batalha da vida humana, sabe perfeitamente que os seus maiores inimigos são os vícios, as paixões degradantes e os prazeres extravagantes. São bens transitórios e não duradouros, como se afirmam as qualidades do espírito imortal. Embora considerado um tolo, ou pobre de espírito, porque se apaga na competição violenta do mundo carnal, o evangelizado é justamente a alma livre emancipada, que domestica essas forças animais alojadas em si mesmo e dominantes na face triste e ilusória do orbe físico.
Paradoxalmente, nessa eventual "fraqueza humana" é que reside exatamente o poder e a glória do espírito evangelizado, o qual se liberta definitivamente da coação das formas ilusórias da matéria. Sem dúvida, o homem que renuncia incondicionalmente à porfia humana, para ceder em favor do seu competidor e desafeto, proclama-se um ser excêntrico, que cultua no mundo físico uma lei estranha e inacessível às criaturas ainda afeitas à espoliação alheia. O evangelizado é um fraco perante' o mundo de César, aliás, presa fácil da rapina alheia, ou aparente fracassado em qualquer iniciativa utilitarista ou mercenária do mundo. No entanto, suposto mendigo entre os homens ambiciosos, é o gigante indestrutível e poderoso, mobilizado de armas superiores para um reino onde a vida é autêntica, porque é definitiva.

Ramatís – “O Evangelho À Luz Do Cosmo”

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Mensagem de Ramatís


As defumações e as ervas de efeitos psíquicos - II


PERGUNTA:  Como poderíamos ter uma idéia melhor do efeito energético da defumação atuando simultaneamente no plano astral e etérico?



RAMATÍS:  Desde o instante em que as ervas principiam a germinar no seio da terra até o momento em que são colhidas, elas extraem do solo toda a sorte de minerais, vitaminas, proteínas, sais químicos e umidade, além de imantadas pelos raios solares, eflúvios elétricos e magnéticos provindos da própria Lua, além de impregnados do ectoplasma terráqueo, supercarregadas de éter-físico, prana e da energia vigorosa que é o fogo "kundalíneo".

Algumas plantas são fontes prodigiosas de utilidades benfeitoras à humanidade, já na sua contextura física, como é a carnaubeira, vegetal da família das palmáceas. O homem pode extrair dela: açúcar, sal, álcool, ração para o gado, madeira para habitação, combustível para iluminar, resina para cola, medicamento para sífilis, úlceras, erupções e reumatismo. São mais de 40 utilidades já catalogadas nessa planta maravilhosa, cujo poder e serventia, considerados apenas no campo físico, ainda prolongam-se pelo mundo etéreo-astralino, num campo de forças incomuns! Enfim, todo o potencial que se elabora no seio da planta, durante os meses de sua vivência no solo seivoso da terra, depois é liberto em alguns minutos da defumação, projetando em torno um potencial de forças, que, além de sua manifestação propriamente física, ainda desagregam miasmas e bacilos astralinos disseminados no ambiente humano. A queima de ervas defumadoras também obedece a uma determinada disciplina mental ou concentração, atraindo a cooperação de espíritos de pretos-velhos, caboclos e bugres, simpáticos a tal processo tradicional de defesa psíquica, os quais ajudam a amenizar na limpeza das pessoas enfeitiçadas. Considerando que a matéria é energia condensada em "descida" vibratória do mundo oculto, a defumação representa uma operação inversa ou liberação de energias, as quais passam a repercutir novamente nos planos etéricos e astralinos de onde se originaram. O perfume, ou a exalação natural das plantas, também age na emotividade e na mente do ser, pois o seu odor associa idéias e reminiscências místicas, conforme acontecia nos templos iniciáticos do Egito, da Grécia, Índia e Caldéia.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

As defumações e as ervas de efeitos psíquicos - I



PERGUNTA:  A defumação feita pela queima de ervas odorantes afasta os maus fluidos, ou trata-se apenas de crendice?

RAMATÍS:  Antigamente era crendice colocar prego enferrujado no vinho para reconstituir o sangue, mas, hoje, a farmacologia moderna prepara qualquer medicação. contra a anemia, acrescentando-lhe "citrato de ferro", ou seja, algo de prego enferrujado! No futuro, a Botânica também demonstrará, cientificamente, que durante a queima de ervas odorantes desprendem-se energias ocultas, potencializadas no éter vegetal e que podem afastar os maus fluidos do ambiente onde atuam. Sem dúvida, seria absurdo alguém mobilizar fumaça de ervas, para limpar paredes, abrir janelas ou descascar batatas. Mas não é insensato a fumaça afastar, dispersar fluidos nocivos, obediente à mesma lei de correspondência vibratória, que permite ao homem-matéria acomodar-se numa cadeira material, e o espírito desencarnado sentar o seu corpo astral numa cadeira confeccionada de substância astralina.

Do Livro: “Magia de Redenção” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

ENFEITIÇAMENTO MENTAL – X




 
PERGUNTA:  Como se explica que os pensamentos lançados para além do indivíduo que os produz ainda possam causar-lhe influência pessoal?

RAMATÍS:  Lembramos-vos que no estado presente de evolução humana a maioria dos pensamentos dos homens ainda estão centralizados neles mesmos, porque são fundamentalmente egoístas, e só circulam em torno dos seus próprios autores ou pensadores, formando-lhes uma espécie de couraça ao redor do seu corpo mental. Quando tais pensamentos são mórbidos, odiosos, tristes ou coléricos, eles criam preocupações aos seus próprios autores, pois avivam-lhes os estados emotivos de melancolia, inquietação e desespero, justificando-se a velha lenda de que o "feitiço sempre se volta contra o próprio feiticeiro"!
Sem dúvida, os pensamentos heróicos, decididos, animosos e confortantes, também incentivam as mentes sob tal vibração, pois influem incessantemente na propagação de idéias semelhantes. No entanto, os produtos mentais vigorosos, que depois geram vinganças, crimes ou suicídios, são verdadeiros enfeitiçamentos mentais que chegam a impelir outras criaturas a cometer iguais desatinos.

domingo, 18 de maio de 2014

ENFEITIÇAMENTO MENTAL – IX




PERGUNTA:  Em face da complexidade do assunto, poderíeis dizer-nos como se constituem as formas-pensamentos?

RAMATÍS:  Quando um homem pensa num objeto concreto como uma casa, um livro, um pássaro ou paisagem, ele constrói uma diminuta imagem de tal objeto na substância de sua mente ou corpo mental. Assim, quando o pintor, o cientista ou o escultor imaginam alguma criação para o futuro, eles projetam, para além de si, a forma-pensamento do que pretendem criar no mundo exterior da matéria. Sob a lei de afinidade e correspondência vibratória, essas formaspensamentos vagueiam até encontrar um campo mental semelhante e então passam a atuar com insistência até incorporar outras formas-pensamentos afins. Daí, os acontecimentos desairosos, que por vezes acontecem na Terra, quando certas descobertas ou invenções surgem simultaneamente em mais de um cérebro humano, dando azo a mútuas censuras de plágios.
O novelista, o poeta e o escritor não só criam os seus personagens quando eles os imaginam, como ainda os impregnam de sua força e vivência mental; depois, os movimentam em suas obras como bonecos vivos, comandando-os pela mente criadora a seu bel-prazer, daqui para ali. Embora se trate de imagens ou personagens criados mentalmente, de existência física fictícia e podendo durar muito pouco tempo no campo espacial da mente do orbe, eles ficam sob a dependência do potencial da matéria mental de quem os criou. As imagens ou formas-pensamentos criadas pelos homens, às vezes, são tão vigorosas e perfeitas, que em certos trabalhos espiritistas, umbandistas ou esotéricos, onde o ambiente mental e psíquico se torna hipersensível, os videntes mal desenvolvidos chegam a confundi-los com espíritos desencarnados, o que não passa de um fenômeno de ideoplastia mental. 3
3 - Assim são as histórias de Branca de Neve e os 7 Anões, Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, Pinóquio, Cinderela e outras, que fizeram as delícias de nossa infância, cujos personagens ainda permanecem em nossa mente como criações vivas e indestrutíveis. Vide o capítulo "Vidência Ideoplástica", da obra Mediunismo, de Ramatís.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

ENFEITIÇAMENTO MENTAL – VIII






PERGUNTA:  Quais os motivos que determinam essas cores do pensamento?

RAMATÍS:  De conformidade com as leis transcendentais, que regem o mundo mental, a qualidade do pensamento determina-lhe a cor; a natureza do pensamento compõe-lhe a forma; e a precisão do pensamento determina-lhe a configuração exata. As cores do pensamento são fundamentais e jamais desmentem a sua cromosofia peculiar, isto é, o pensamento de amor ou de paz, de ódio ou de guerra, possui sempre a mesma tonalidade colorida, quer seja produzido por um europeu, asiático, africano ou latino. Isso acontece, porque a Mente Divina, em qualquer latitude cósmica do Espaço, fundamenta a mesma cor do pensamento e interpenetra todos os interstícios da mente humana. Os pensamentos, além de nutridos pela substância mental, também impregnam-se do fluido astralino que no momento nutre sentimentos semelhantes.
Assim, em qualquer ponto do Universo, a cor clara e límpida sempre decora os pensamentos de amor puro; o branco-prateado fundamenta os sentimentos messiânicos; o azul-celeste identifica a elevada emoção religiosa, enquanto o esforço mental para produzir raciocínios elevados e benfeitores à humanidade, sempre ressalta um formoso matiz amarelo e de ouro chispante, que é a cor do intelecto sublimado. As formas-pensamentos sublimes e benfeitoras são sempre límpidas, translúcidas e formosas, enquanto as formas-pensamentos produtos da mente subvertida e alimentadas pelas energias inferiores mostram-se obscuras, pétreas e oleosas.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Os boiadeiros, baianos e marinheiros, são espíritos da umbanda???





PERGUNTA: - E quanto às personagens que se apresentam em alguns terreiros, um tanto folclóricas, carismáticas, até rudes e violentas, mais parecendo do mal, emotivamente incentivadas pelo imaginário popular, os boiadeiros, baianos e marinheiros, trata-se de espíritos da umbanda?



RAMATÍS:  Há um aforismo popular, uma generalização positiva, muito repassado pelos pretos velhos que diz: "Todos os filhos são gente do Cristo, mesmo sem o saberem".
Não deveis confiar em conceituações negativas, como se todos os espíritos que se apresentam nessas antigas personalidades fossem ovelhas perdidas do rebanho do Bom Pastor. Jesus, o Senhor da luz crística, deixou o paraíso para habitar as trevas eivadas de pecadores. O amado Mestre ensinava usando parábolas simples, permitindo que todos se aproximassem d'Ele em suas preleções. É evidente que todos vós, em determinado momento da vida pregressa de vossos espíritos, já fostes entidades "malfeitoras". Manifestados na Terra sob as formas mais simples, como a de um cavaleiro boiadeiro, estivador baiano ou intrépido viajante dos mares, existem anjos latentes que ainda não germinaram.
Em vez de classificarem esses espíritos, que estão desabrochando o Cristo interno, de meros malfeitores, como se a luz em sua refulgência fosse cegá-los, as entidades estruturais da umbanda fraternalmente aceitam e monitoram suas participações, como auxiliares nos terreiros que têm essa afinidade, em prol da caridade desinteressada, pelo natural efeito cármico de vidas passadas que os enreda numa exigência evolutiva recíproca, num agrupamento de médiuns e consulentes.
Em vez de impor virtudes, excluindo os que ainda não as possuem, deveis modificar o próximo pelos atos fraternos, acolhedores, imprimindo confiança e amizade. Lembrai-vos da renúncia e abnegação dos espíritos luminares que impõem sobre si pesado rebaixamento vibratório para assistir aos retidos no ciclo carnal, plasmando corpos de ilusão nas formas astrais de caboclos, pretos velhos e crianças, seguindo o exemplo do Divino Mestre que encarnou entre vós em missão sacrificial.
Os guias da umbanda acolhem amorosamente todos os encarnados e desencarnados que adentram os terreiros, difundindo a Divina Luz nas frontes aflitas, mesmo na escuridão, oferecendo oportunidade de retificação espiritual aos que a aceitam em seus fundamentos doutrinários.

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