Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

OS RITUAIS DE UMBANDA




PERGUNTA:  Há a necessidade de pontos riscados e cantados, de defumações e águas de essências perfumadas nos rituais de Umbanda?
VOVÓ MARIA CONGA:  Podemos dizer que os homens são cobertos por energias e magnetismo. Essas vibrações são responsáveis pela manifestação da vida na forma que os filhos conhecem no planeta Terra: mineral, vegetal, animal, hominal e astral. As energias etéricas têm polaridades, ativa e passiva, positiva ou negativa, e se cruzam, estando interpenetradas. Dentro das sete linhas vibratórias dos orixás, se fazem necessários pontos riscados de identificação que reluzem vibratoriamente com forte magnetismo de atração no "lado de cá". As energias manipuladas atraem, absorvem, potencializam e expandem os fluidos movimentados pelos caboclos e pretos velhos. Na verdade, os pontos riscados são como se fossem elos identificadores que fazem a conjunção do tipo de energia utilizada com a vibração específica da linha vibratória. Para que as forças que constituem esses elos sejam movimentadas especificamente para os trabalhos de Umbanda, é imperioso que haja o acionamento de determinados códigos de acesso, consoante o resultado que se queira alcançar. 
É um ato litúrgico que envolve a magia das entidades, que aglutinarão etericamente em torno dos traços riscados os fluidos e energias benéficas. 
Os riscos simbolizam a identidade da linha solicitada, da entidade e do tipo de trabalho exigido, e servem como sinalizadores para as falanges envolvidas nessas demandas mais densas e que exigem grande quantidade de ectoplasma. 
Os pontos cantados servem como verdadeiros mantras, elevando a vibração e a egrégora pelos sons articulados conjuntamente, e facilitam o intercâmbio mediúnico. Não têm nenhuma relação com a batucada ensurdecedora de atabaques que acabam incentivando o animismo e as mistificações.

O Pai propiciou aos filhos vários sentidos para que pudessem perceber o mundo físico que os cerca e galgarem a evolução na Terra.
O olfato, dependendo dos aromas, aflora emoções e sentimentos. Os aromas podem deixar os homens agitados ou calmos, ansiosos ou relaxados. Antigamente, utilizado nos rituais do Egito antigo, dos hindus, dos persas, e hoje na Umbanda e no Catolicismo, entre outros, o olfato é ferramenta de sensibilização que harmoniza e favorece a percepção psíquica, em que a recepção e inspiração mediúnica são facilitadas. 
Além dos odores envolvidos, as ervas, com seus princípios químicos, quando queimadas e eterizadas, se tornam poderosos agentes de limpeza astral e de cura, mantendo mais agradável  o ambiente.
Do livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

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