Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Desdobramentos grupais na Apometria – 9ª Parte











PERGUNTA - Na dinâmica do atendimento apométrico, que "depende" dos desdobramentos dos sensitivos para atuar no plano astral, observamos seguidamente que uns médiuns têm mais facilidade em descrever os cenários e imagens astrais, outros em narrar emoções e sentimentos num emaranhado de dor e sofrimento, parecendo que brotam de suas entranhas tais percepções. Uns raramente descrevem paisagens das dimensões suprafísicas, mas têm grande facilidade para manifestar as catarses, outros são mais "visuais': sem arroubos de emotividade. Quais os motivos destas diferenças?




RAMATÍS - Deveis ter claro as "funções" perceptivas dos vossos corpos astral e mental. Há peculiaridades de um em relação ao outro no extenso universo das percepções do plano astral, dimensão vibratória que é utilizada para a maioria dos atendimentos apométricos.
O corpo astral, onde se localiza a sede das sensações, é muito sensível às emoções e sentimentos. Tem seus receptores nos chacras inferiores: cardíaco, gástrico, esplênico e básico, por onde se dá a sintonia para as catarses dos sensitivos. Ocorre que há duas formas peculiares de incursão no plano astral. A costumeira, de maiores riscos, porque podeis ser mais facilmente ludibriados em vossas percepções, é quando vos encontrais desdobrados no corpo astral projetado no plano astral.

terça-feira, 28 de maio de 2013

O planejamento do Alto - As diretrizes da orientação de Jesus na sua pregação da Boa Nova do "Reino de Deus”.













O Universo é regido por leis perfeitas e imutáveis tanto na dinâmica das suas leis físicas como na regência das suas leis morais. Tudo se move num ritmo harmonioso e seguro. Assim, quanto aos Espíritos, na longa caminhada da sua evolução, proporciona-lhes sempre múltiplas oportunidades ou ensejos de desenvolverem e consolidarem a sua consciência individual, pois esta é a matriz que lhes estrutura o caráter. Em tais condições, todos os acontecimentos de grande projeção moral e social, que se processam na face dos planetas, estão subordinados a um esquema de absoluta segurança previsto pelo Governo Oculto de cada orbe.

domingo, 26 de maio de 2013

Desdobramentos grupais na Apometria – 8ª Parte










PERGUNTA - Ficamos algo confusos: todos os sensitivos não são médiuns?


RAMATÍS - Nem todos os sensitivos são capazes de dar precisas e inquestionáveis comunicações de um espírito desencarnado. Podem sentir dores, angústias, medos, pavores, fobias e os mais diversos sentimentos, tanto de encarnados como desencarnados, mas não chegam a ser médiuns para servirem de instrumentos comunicantes dos espíritos desencarnados. Em verdade é tênue a linha divisória entre um e outro. Basta ao sensitivo se desdobrar e observar o mundo astral, descrevendo os cenários, que tal tarefa já pode ser mediúnica, desde que haja um espírito que o está assessorando e potencializando as suas percepções.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Benzimentos e simpatias











Desde que confieis no poder do bem, é evidente que também deveis confiar no benzimento, pois este é um modo de praticá-lo! Há quem maldiz e quem abençoa; quem benze, abençoa! É tão funesto desejar o mal, como é benéfico desejar o bem; o benzedor, portanto, é a criatura que durante alguns momentos abdica de seus interesses e de sua própria comodidade, a fim de movimentar forças em favor de outrem. Portanto, descrer do benzimento é o mesmo que descrer da positividade do bem!

Desdobramentos grupais na Apometria – 7ª Parte










PERGUNTA: Solicitamos maiores informações sobre as repercussões etéricas e as afinidades que atraímos do plano astral que dificultam a expansão de nossas capacidades psíquicas e anímicas, necessárias para nos desdobrarmos conscientemente nos trabalhos de Apometria.



RAMATÍS - Os médiuns que se dispõem a ser instrumentos de socorro e cura nos grupos de Apometria devem zelar pela "pureza" dos seus veículos densos - tendo-se por pressuposto básico que já hajam realizado a imprescindível evangelização individual que se expressa em ações práticas na vida diária. Por outro lado, todo o esforço requerido para os ideais superiores de auxilio e amor ao próximo serem interiorizados, num médium viciado em drogas ou alcoolista é maior. Não que não seja instrumento de socorro, mas terá enormes dificuldades, quando não completo impedimento, de doar fluidos adequados para as curas espirituais levadas a efeito pelos técnicos do lado de cá. As suas emanações serão prejudiciais pelos efeitos dos eflúvios alcoólicos, como mencionamos anteriormente. Quando muito esse sensitivo, se for médium, servirá de "isca" aos bebedores desencarnados, sobrecarregando os demais membros da corrente mediúnica nos diversos trabalhos apométricos.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Desdobramentos grupais na Apometria – 6ª Parte











PERGUNTA - Quais os cuidados que devemos manter para termos os veículos inferiores - corpo físico e duplo etérico - "moldados" em condições de influenciar positivamente os desdobramentos dos corpos astral e mental com lucidez, sem perda total da consciência, a ponto de nos lembrarmos das "viagens" nas dimensões suprafísicas?


RAMATÍS - O corpo físico e o duplo etérico constituem os veículos mais densos e grosseiros de manifestação do espírito. Quanto mais vos servis desses intermediários, ao contrário de servi-los, estareis vos aprimorando. Se vosso corpo físico for um barco à deriva no mar revolto dos vícios, sensações e hábitos rasteiros, exageradamente valorizados pela maioria dos cidadãos como o são a glutonaria, o sexo, as drogas e as bebidas alcoólicas, maiores serão vossas dificuldades para os desdobramentos conscientes. O duplo etérico, sendo uma cópia do corpo somático, espécie de negativo fotográfico, adensa-se proporcionalmente à vida desregrada na carne, aumentando o magnetismo animal que envolve os corpos inferiores.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Desdobramentos grupais na Apometria – 5ª Parte











PERGUNTA: No caso de pacientes seguidamente atendidos por indicação do dirigente de grupo apométrico, que por sua vez é remunerado pelo tratamento desses mesmos consulentes no seu consultório particular, não fica comprometido o amparo dos espíritos benfeitores à corrente mediúnica?


RAMATÍS - Não, pois a maioria dos médiuns se entrega gratuitamente e de boa fé. Uma erva daninha não compromete a beleza do jardim florido. Contudo, no momento justo o jardineiro incansável estará a postos para ceifar as raízes do mato rasteiro que ameaçar se espalhar.
O cidadão que procede egoisticamente em proveito próprio no trabalho mediúnico, e que tem consciência das leis de causa e efeito, está criando para si algo nefasto para resolução no futuro. Mesmo com as curas realizadas pela entrega desinteressada do grupo, não aufere nada positivo no sentido de que já está recebendo as benesses do vil metal dos homens e a notoriedade diante dos pacientes que aumenta a clientela, inflama a chama da vaidade e faz recrudescer o eu inferior.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

POR QUE JESUS TERIA DE NASCER NA JUDÉIA?











PERGUNTA: Jesus teria que nascer fatalmente na Judéia, para ter bom êxito na sua missão redentora? Porventura não existia, na mesma época, algum outro povo que, espiritual e psicologicamente, pudesse servir para o mesmo objetivo?



RAMATÍS:  Desde que a Administração Sideral reconhecesse, em qualquer outro povo, qualidades e até os defeitos peculiares do judeu, é óbvio que Jesus não precisaria se encarnar em Israel. Mas a Judéia e os hebreus, embora considerados na época "uma coleção desprezível de escravos" (1), por seus costumes, por sua fé religiosa e capacidade de adaptação a todos os misteres da vida, é que realmente ofereciam as condições psicofísicas eletivas para o melhor sucesso da missão salvacionista do Messias. Aliás, o Velho Testamento sempre c considerou o povo eleito para o advento do Messias; e o próprio Moisés, no monte Sinai, ao unificar a revelação espiritual para um só Deus — Jeová — lançou as bases preliminares do Cristianismo!

domingo, 19 de maio de 2013

Desdobramentos grupais na Apometria – 4ª Parte











PERGUNTA - Mas, se é possível o contato com um Artificial através da catarse de um sensitivo, ou com um tipo de forma-pensamento densa e manipulada pelos magos negros, há riscos em pedir que um dos médiuns dê passividade nesses casos, sob pena de influenciação, já que estaremos mexendo com forças poderosíssimas e que nada temem?


VOVÓ MARIA CONGA - Bom, já que esta preta está por aqui perto mesmo, vamos continuar com a colher na cumbuca desse Caboclo Atlante de Ogum, que é mais conhecido da maioria dos filhos como o indiano do turbante de pedra verde. Se há dúvidas do dirigente quanto ao amparo espiritual diante das tarefas assistenciais que se apresentam ao grupo, há que se rever todo o método de trabalho que o alicerça. Na Umbanda há um aforismo popular que diz: "árvore de galho torto não dá para ser toco de preto velho".

sábado, 18 de maio de 2013

Desdobramentos grupais na Apometria – 3ª Parte












PERGUNTA - Insistimos, no atendimento apométrico é certo desdobrarmos cada um dos níveis e respectivos subníveis para localizarmos a fonte do problema? Afinal, são sete corpos, tantos níveis e infinitos subníveis. Também com frequência não sabemos se há processos obsessivos externos nos transtornos anímicos do consulente, se existe apenas um ente obsessor ou mais de um, se é um espírito desencarnado, um encarnado desdobrado, forma pensamento artificial ou várias ressonâncias de vidas passadas, tudo ao mesmo tempo. O que devemos fazer?




VOVÓ MARIA CONGA - Os filhos nos perdoem o mugido atravessado, mas esta preta velha pede licença ao indiano, mais conhecido na nossa banda como o Caboclo Atlante, para meter a colher na cumbuca alheia e reforçar o ponto do caldo senão a coisa vai desandar.
Os espíritos benfeitores, guias e protetores, por mais conhecimento que tenham, não andam com uma tabuada decorada na cachola. Sabe, nós estamos por aí visitando seguidamente muitos grupos de Apometria da Terra, pois temos compromisso com os que nos autorizam a trabalhar no Plano Astral assistindo os filhos nesses trabalhos. Vamos falar bonito, diferente do terreiro de Umbanda, que os filhos "apômetras" entendem e apreciam.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Desdobramentos grupais na Apometria – 2ª Parte













PERGUNTA: A literatura teosófica disponível, baseada nas filosofias orientalistas especificamente no hinduísmo, afirma que o corpo astral compõe-se de sete estados de matéria astral, cada uma decompondo-se do mais grosseiro para o mais sutil. Esses níveis de condensação do corpo astral não se associam a estados da consciência que o animou no passado?  Logo, não poderiam ser desdobrados em espécies de subníveis de um a sete, como se fossem personalidades?




RAMATÍS:   O estado atual do corpo astral, sendo um veículo temporário e sujeito à transitoriedade da manifestação do espírito no plano astral, relaciona-se ao momento presente da consciência que o anima. 
O homem evoluído espiritualmente terá um corpo astral bem delineado, plenamente formado, como se fosse uma tela artística retratando fielmente o sujeito que emprestou temporariamente sua imagem para o pincel de habilidoso artista; o materialista tem esse envoltório como se fosse uma caricatura mal desenhada da sua personagem. Entre os dois extremos, do ente apegado ao sensório, animalesco, mesquinho e individualista, e do indivíduo fraterno, amoroso, altruísta e desinteressado, há muitos níveis vibratórios, que determinam o estágio de densificação do corpo astral.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Desdobramentos grupais na Apometria – 1ª Parte












PERGUNTA  o que é desdobramento múltiplo?


RAMATÍS:  Em alguns de vossos grupos de Apometria se convencionou essa nomenclatura, desdobramento múltiplo, para designar a técnica de comando de pulsos magnéticos mediante contagem numérica para induzir o desdobramento dos corpos sutis do consulente associado às manifestações catárticas dos sensitivos. Estes sintonizam determinadas situações traumáticas de vidas passadas do atendido, relacionadas com "personalidades" outrora vividas, arquivadas e unificadas no grande oceano do inconsciente como gotas de chuva que caíram no mar. Os procedimentos descritos até aqui estão dentro do padrão do atendimento apométrico idealizado por seu arguto "codificador". Ocorre que pretenderam "atualizar" a Apometria, "fragmentando" o inconsciente milenar que jaz na mente espiritual, com toda a sua bagagem de vivências e experimentações, pressupondo que fosse possível ligá-lo em "pedaços" aos vários corpos sutis que vestem a centelha espiritual – como se esse grande bloco único, espécie de holograma indivisível e inapagável, pudesse ser dividido por uma simples técnica matemática, que produziria níveis e subníveis infinitos. A "divisão" dos corpos desdobrados e dissociados em fragmentos de sete níveis, cada um somando 21 "personalidades", cada nível por sua vez se "dividindo" em sete "subníveis" que totalizariam 147 "subpersonalidades", é de uma "matematicidade" dispensável aos olhos da Espiritualidade. 
Os vários corpos que permitem a relação do espírito com os planos do universo manifestado não são passíveis de divisão nesses moldes, de "níveis e Subníveis" associados à consciência ou ao inconsciente como se fossem retalhos que se encontram. E muito menos em "personalidades", que são complexos de experiências e vivências.1

O ESPIRITISMO E A ORTODOXIA ESPÍRITA









Não aconselhamos a ortodoxia espírita, capaz de impermeabilizar os seus adeptos contra qualquer outro esforço alheio e digno, no campo da espiritualidade. O Espiritismo, conforme já o dissemos, não tem como objetivo agrupar prosélitos ferrenhos e estimular movimentos intolerantes. É empreendimento libertador da consciência e não imposição de seita. Significa o generoso fermento vivo que acelera o psiquismo humano e incita o homem a se libertar quanto mais cedo possível de sua animalidade. A sua missão fundamental, como um catalisador divino, é modificar e exaltar as qualidades de tudo aquilo espiritual comum aferindo os valores nobres de todas as almas, em vez de se tomar qualquer ruga sectária, isolando trabalhadores diferentes e que são devotados à mesma causa do espírito imortal.

A Importância da Dor na Evolução Espiritual – 9ª parte (final)











PERGUNTA:  Considerando-se que a dor é processo valioso na edificação do espírito, deveríamos condenar todas as nossas instituições terapêuticas, que tentam livrar o homem do sofrimento e extinguir a dor tão indesejável? Seria justo favorecer a proliferação da enfermidade e do aleijão, só porque a dor é de função purificadora?



RAMATIS:  Desde que o sofrimento e a dor são resultantes do desequilíbrio da ordem moral e do mau uso dos direitos espirituais, é óbvio que só o reajustamento espiritual poderia eliminá los definitivamente da face da Terra. A dor física ou moral também se manifesta em sentido de advertência ou mesmo corretivo, para manter a vida e garantir o funcionamento normal do corpo humano, a fim de que o espírito descontrolado não se aniquile pelo excesso de desmandos. 
Em sua função de advertência, a dor é a bússola de segurança biológica e psíquica; ela assinala a fronteira perigosa que deve ser abandonada e convida o imprudente a reajustar o seu equilíbrio perturbado e tomar o caminho do dever. Apesar de todas as providências dolorosas que a Lei Divina estabeleceu para evitar que o homem se afaste do dever, há milênios, que a humanidade terrena vem cultivando hábitos os mais nocivos!

terça-feira, 14 de maio de 2013

A Importância da Dor na Evolução Espiritual – 8ª parte













PERGUNTA:  Cremos que a enfermídade também pode depender muito da resistência biológica de cada criatura, malgrado a virulência dos venenos psíquicos que lhe baixam do perispírito; não é assim?




RAMATIS: Sem dúvida, tanto varia a resistência biológica e hereditária de cada ser, como também varia a sua força mental. Já vos explicamos que as criaturas mental ou espiritualmente vigorosas superam com mais eficiência os efeitos mórbidos das enfermidades em desenvolvimento em seu organismo; elas são mais resistentes à descida das toxinas psíquicas em sua circulação. Durante o processo drenador, mantêm-se em nível vibratório mais elevado, resignadas e sem se deixar abater subjetivamente, do que lhes resultam imensos benefícios. No entanto, as criaturas espiritualmente mais débeis, que dum ligeiro resfriado fazem um melodrama com foro de broncopneumonia, cuja mente pessimista é campo favorável para as forças negativas, agravam o evento da moléstia cármica com o acréscimo mórbido do seu próprio desânimo e rebeldia.

sábado, 11 de maio de 2013

O ROSÁRIO DOS PRETOS VELHOS






Ecoou um canto vindo de longe
Num lindo dia uma luz do céu brilhou





Meus pais foram trabalhadores ativos da Umbanda. Tenho uma lembrança na memória que me é marcante: eu em pé no berço vendo minha mãe passar a saia branca para ir para o terreiro. Creio que tinha mais ou menos um ano de idade. Nunca me esqueci desta cena. Morando no Rio de Janeiro, no bairro da Pavuna, por volta de sete anos de idade acudiu-me uma terrível urticária por todo o corpo. Mesmo tendo ido ao médico, passando pomada e tomando corticoides não cedeu a incômoda descamação da pele, que se encontrava numa vermelhidão como se eu tivesse ficado ao Sol de quarenta graus um dia inteiro. Neste estado, sem dormir a uns três dias, com intensa coceira por todo o corpo, inclusive dentro das bochechas da boca e nas solas das mãos e pés, fui levado ao centro de Umbanda que meus pais trabalhavam e atendido pelo preto velho do chefe de terreiro que benzia os consulentes com um rosário de lágrimas de nossa senhora sempre na mão direita. A entidade disse aos meus pais que eu tinha compromisso nesta vida com os Orixás e que era necessário, urgentemente, ser feito um preceito para Omulu para que eu me curasse. Foi feito um banho de ervas de imediato e eu fui para a casa, devendo retornar ao terreiro todos os dias ao final da tarde para tomar banho de ervas por sete dias consecutivos. No terceiro dia eu não tinha mais nada, a vermelhidão cessara, a descamação era mínima e a pela já retornara a sua textura emoliente natural.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A Importância da Dor na Evolução Espiritual – 7ª parte








PERGUNTA: Poderíeis descrever-nos como se processa essa descida dos venenos psíquicos do perispírito para o corpo carnal?




RAMATIS: Quando o espírito encarna, necessita primeiramente diminuir ou “encolher” o seu perispírito, até alcançar a forma etérica fetal e em seguida adaptar-se ou “encaixar-se” satisfatoriamente à contraparte etérica do útero feminino. Após o êxito genésico da gravidez ele se desata pouco a pouco, à medida que também se desenvolve o feto carnal sob a direção dos ascendentes biológicos do tipo hereditário em gestação. E os tóxicos psíquicos desde muito cedo vertem do perispírito para o novo corpo carnal em formação, causando-lhe moléstias ou lesões tão graves quanto o sejam a sua intensidade e virulência. É por isso que, mesmo na fase da infância, o espírito efetua proveitoso exercício quando, pela eclosão das doenças comuns da idade, ele se habilita para resistir melhor às dores futuras mais acerbas, que depois hão de advir devido ao expurgo mais intenso da carga deletéria.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Magia das ervas e plantas astrais




PERGUNTA:  Por que os pretos velhos utilizam ervas?



VOVÓ MARIA CONGA: - Os filhos sabem da grande capacidade curativa das ervas e das plantas. Os princípios químicos emanados desses fitoterápicos são utilizados na magia para a cura das mais diversas moléstias. De maneira mais simples possível, podemos dizer que têm grande repercussão etérica, como fiéis potencializadores das energias vinculadas aos quatro elementos no plano físico, ou seja, o fogo, a água, o ar e a terra, que abundam em todo o planeta por meio de vibrações próprias, e que estão presentes na constituição energética de todos os filhos e se manifestam especialmente nos corpos físico e etérico. Então, manipulamos as ervas que contêm as energias que estão faltantes nos filhos, refazendo o equilíbrio do corpo etérico, com imediato alívio das mazelas que os afligem no campo fisiológico.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A Importância da Dor na Evolução Espiritual – 6ª parte

















PERGUNTA: Como poderíamos compreender melhor essa hereditariedade psíquica, que transmite a influência enfermiça de uma existência para outra?



RAMATIS:  A transmissão psíquica é possível através do que chamaremos o “átomo-semente”, o elemento imortal que preexiste e sobrevive a todas as mortes corporais, muito conhecido dos ocultistas e teosofistas. E o precioso e indestrutível resumo da memória etéricasideral do espírito; ele guarda em sua intimidade a síntese micropsíquica da vida mental e astral da alma, registrada desde os primeiros bruxuleios de sua consciência individual.

sábado, 4 de maio de 2013

A Importância da Dor na Evolução Espiritual – 5ª parte








PERGUNTA: Em qualquer circunstância o sofrimento é sempre um processo de purificação espiritual?



RAMATIS:  O espírito de Deus cria os seus filhos, como novos núcleos de consciências individuais, que se aperfeiçoam através das formas planetárias e tornam-se miniaturas conscientes no Cosmo. Deus é o “pano de fundo” de toda consciência humana; e este divino mistério o homem só poderá compreender depois que se livrar definitivamente das formas escravizantes da matéria e alcançar os mundos do conhecimento puro. Sem dúvida, à medida que a alma evolui também se despersonaliza porque, extinguindo-se nela a ilusão da separatividade, mais cedo se integra à Consciência Cósmica do Criador.

A Importância da Dor na Evolução Espiritual – 4ª parte









PERGUNTA: Como poderíamos ter uma idéia mais específica da dor? Que é a dor, enfim? Como se manifesta ela no homem?



RAMATIS: A dor é produto de desequilíbrio magnético na estrutura do organismo psicofísico do homem; assemelha-se a um curto-circuito que ocorre na rede magnética ou eletrônica sustentadora do perispírito, e que repercute em qualquer região orgânica mais vulnerável, com um impacto energético capaz de provocar o desequilíbrio atômico. Sem dúvida, a dor, o sofrimento ou a enfermidade têm sua origem na perturbação do psiquismo. Por mais que se focalize a dor em sua expressão mais periférica, fundamentalmente ela parte de um desequilíbrio psíquico “interatômico”. Não existindo doenças, porém doentes, resulta que a dor e a enfermidade variam tanto quanto seja o estado moral, intelectual e consciencial de cada criatura.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A Importância da Dor na Evolução Espiritual – 3ª parte











PERGUNTA:  No entanto, surpreende-nos que o homem moderno, apesar de sua cultura e cientificismo tão apregoados no século atômico, ainda não tenha compreendido essa Benção educativa da dor! Ele se insurge desesperadamente contra o sofrimento mais diminuto e o considera antes um estigma de Satanás do que uma providência de Deus para a mais breve angelitude de seus filhos.



RAMATIS:  Como o terrícola ainda não compreende as razões sensatas que poderiam esclarecê-lo sobre a função útil da dor na formação de sua consciência individual, procura negar o seu valor educativo e sua técnica de aperfeiçoamento espiritual. O sofrimento ainda é encarado pela humanidade terrena sob um aspecto excessivamente melodramático; os literatos gastam tonéis de tinta e toneladas de papel na produção de uma literatura compungida, em que os seus personagens vertem rios de lágrimas e clamam estentoricamente contra os destinos atrozes que são gerados pela dor, e em que esta é considerada apenas um acontecimento aviltante para o gênero humano.

A Importância da Dor na Evolução Espiritual – 2ª parte











PERGUNTA: - Mas acontece que as próprias religiões que tanto propagam a Bondade e a Sabedoria de Deus, consideram a dor como uma expiação de pecado cometido pelo primeiro homem que habitou a Terra, motivo pelo qual ela se tornou num desolado "vale de lágrimas”. Que dizeis?



RAMATIS:  Embora todas as religiões se apregoem proprietárias da Verdade de Deus, o certo é que todas elas se alicerçam em interpretações de seus fundadores ou doutores da igreja a respeito do que seja a Verdade Divina, firmando-se assim em uma série de dogmas seculares que, se bem que se adaptassem à mentalidade acanhada dos povos antigos, desconhecedores ainda da Terceira Revelação, não se adaptam à mentalidade do homem moderno, que quer saber de onde veio, que faz neste mundo e para onde vai e que, além disso, tem à sua disposição um enorme cabedal de conhecimentos sobre o que seja a Verdade Divina.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

A Importância da Dor na Evolução Espiritual – 1ª parte










PERGUNTA:  Em face do Poder e da Sabedoria Infinita do Criador, a nossa evolução espiritual não poderia se processar sem necessidade da dor e do sofrimento, a que somos submetidos implacavelmente desde o berço até à nossa morte física, acrescendo que, conforme nos comunicam os espíritos desencarnados, ainda teremos de sofrer após a morte terrena?


RAMATIS:  A dor e o sofrimento são conseqüências naturais da evolução do espírito, como fatores necessários ao despertamento de sua consciência individual no seio da Consciência Cósmica de Deus. Sob a disciplina dolorosa e retificadora da Lei do Carma, e sem desprender-se do Todo Cósmico, o espírito fortifica sua memória no tempo e no espaço, e afirma a sua característica pensante. A resistência cria a dor, mas também fortalece o crescimento da consciência da centelha espiritual individualizada em Deus, fazendo-a distinguir-se entre os fenômenos de todos os planos de vida cósmica.
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